quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Mato a cobra e mostro o ... documentário (parte 2)

Não consegui colocar a segunda parte do documentário "Medo de Escuro" na postagem anterior, portanto, segue abaixo o link do vídeo citado.
Boa noite!

Mato a cobra e mostro o ... documentário

Olá, amigos! Aproveitando a postagem anterior que versava sobre o documentário "Diário de Sintra" e do curta de animação "Réquiem", exibidos em primeira mão no Festival do Rio 2007, tiro dos meus arquivos de VHS um dos trabalhos que mais me orgulhei de fazer, o curta-documentário "Medo de Escuro", de 2003. Foi realizado com meus amigos Gustavo Malafaya, Bruno Resende, Francisco Carvalho, Wenya Alecrim e Sheila Venâncio, na Universidade Estácio de Sá. Que saudade, pessoal!

O que se tratava de um projeto de disciplina, tornou-se uma viagem a um mundo de descobertas, de dificuldades, preconceito e superação. Conhecemos de perto a vida de alguns deficientes visuais que transformaram nosso olhar sobre a vida. O vídeo está dividido em duas partes, espero que gostem. Abraços!

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Mudei meus paradigmas: "A Bruxa de Blair" não é o pior filme de todos os tempos


Abro os trabalhos no blog (sem nenhuma conotação religiosa afro-brasileira) para comentar a experiência antropológica da sessão dupla das 19h15, válida pela Mostra Competitiva do Festival do Rio 2007. Sim, antropológica, pois ao adentrar o charmoso Odeon BR, no Centro do Rio, é possível deparar-se com as mais diversas manifestações culturais, sociais, sexuais, entre outras. Mas filme que é bom, muito pouco...

Nesta postagem serei alvo de comentários dos defensores da pureza e da experimentação da Sétima Arte, mas afirmo com todas as letras: "Diário de Sintra", de Paula Gaitán, até hoje é o pior filme que já assisti, superando (com louvor) "A Bruxa de Blair". A película dirigida pela víuva de Glauber Rocha segue a linha do "pseudo horror movie" ianque, na categoria "vai acontecer alguma coisa, agora vai, ainda não, acabou". Promete muito e diz muito pouco.

Quem foi ao belo Odeon para ver imagens raras do genial cineasta baiano do Cinema Novo teve que se contentar com experiências estéticas sem sentido, sem ligação alguma, ou cronologia. Posso ser antiquado, mas documentário pra mim tem que ter roteiro, edição precisa, objetividade e foco para não cair na narrativa meramente didática e arrastada. Fiquei com a sensação de assistir a um "Arquivo Confidencial" do Faustão dirigido pelo Glauber, com direito a toda agonia e desconforto proporcionados por seus filmes feitos no melhor estilo "câmera na mão e uma boa idéia na cabeça".

Ao retornar a cenários e retomar cenas da família no exílio em Portugal, esperava-se alguma informação mais relevante sobre o criador de Deus e o diabo na terra do sol (1964), Terra em transe (1967) e O dragão da maldade contra o santo guerreiro (1969). Aguardei ansiosamente por depoimentos, personagens da vida de Glauber Rocha em sua estada na Europa (até 81). Em determinado momento, pensei que iriam fundar a "Igreja Glauberiana dos Próximos Dias", tamanha profusão de objetos pessoais, fotos organizados tal qual um altar, quiçá "relíquias".

Enfim, uma decepção que só não foi maior porque consegui pagar apenas "oito real" (o ingresso custava R$ 13) na mão de uma pessoa sensata que desistiu antes da sessão. Ah, ia esquecer de comentar o curta que abriu a sessão, "Réquiem", de Felipe Duque. Feito em animação e uma narração irritante, é algo digno de projeto de faculdade. Serviu para levantar a discussão sobre os critérios de avaliação da Petrobras para selecionar projetos audiovisuais. Mas isso é papo pra outro "post". Vou me preparar para os comentários revoltados...

Seja bem-vindo!

Olá, amigos! Este será o espaço virtual que vou utilizar para compartilhar minhas aventuras, criações na música e no jornalismo, minhas "viagens" cotidianas, além, é claro, de comentar algumas notícias. Espero que a leitura seja prazerosa, conto com vocês!