Olá, amigos! 2007 chega ao fim e fazemos nosso "balanço": o que realizamos, o que deixamos de fazer, o que deu certo, o que deu errado? Nossas alegrias, tristezas, o que ficou depois de 365 dias? A principal mensagem do Natal e da chegada de um novo ano é a celebração da vida e do amor entre os homens. Que tenhamos em mente a necessidade de renovar as nossas vidas para que tenhamos futuros anos melhores.
Natal é alegria e, por que não, bom humor? Para comemorar a data, reuni meus amigos da banda Los Locos de la Cruz e gravamos um clipe para a canção natalina "Bate o Sino". Espero que gostem, é bastante diferente do original...
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
sábado, 22 de dezembro de 2007
O espírito natalino passa longe do Rio
Vejam mais um exemplo de como o povo carioca tem vivido o espírito natalino...
Notícia publicada ontem, dia 21/12.
Briga por lugar em restaurante gera confusão e gritos de ‘tiro!’ em shopping
Luisa Valle - O Globo Online
RIO - Um simples desentendimento entre duas mulheres por lugar em um restaurante na praça de alimentação do Shopping Tijuca, na Zona Norte, causou pânico geral na tarde desta sexta-feira. Isso tudo porque uma pessoa que passava pelo local, depois de ver a cena da briga, gritou “tiro”. Foi o suficiente para começar a correria, segundo informou a assessoria do shopping.
De acordo com a assessoria, depois de discutir por uma cadeira, no restaurante Spoleto, uma das mulheres teria jogado o prato no chão. O barulho teria sido o motivo para alguém gritar “tiro”. Muitas pessoas ligaram para a policia avisando que estava havendo um tiroteio dentro do shopping. Policiais do 6°BPM (Tijuca) chegaram a receber uma denúncia e estiveram no local.
Ainda segundo a assessoria, nenhuma loja chegou a fechar, e as duas clientes que começaram a briga foram abordadas pelos seguranças do shopping e levadas para o serviço de atendimento ao cliente. Por ficar perto de muitas empresas, o horário de almoço é um dos mais movimentados do shopping, que tem registrado grande movimento também devido às compras de fim de ano.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2OO7/1777888.asp 22/12/2007
Notícia publicada ontem, dia 21/12.
Briga por lugar em restaurante gera confusão e gritos de ‘tiro!’ em shopping
Luisa Valle - O Globo Online
RIO - Um simples desentendimento entre duas mulheres por lugar em um restaurante na praça de alimentação do Shopping Tijuca, na Zona Norte, causou pânico geral na tarde desta sexta-feira. Isso tudo porque uma pessoa que passava pelo local, depois de ver a cena da briga, gritou “tiro”. Foi o suficiente para começar a correria, segundo informou a assessoria do shopping.
De acordo com a assessoria, depois de discutir por uma cadeira, no restaurante Spoleto, uma das mulheres teria jogado o prato no chão. O barulho teria sido o motivo para alguém gritar “tiro”. Muitas pessoas ligaram para a policia avisando que estava havendo um tiroteio dentro do shopping. Policiais do 6°BPM (Tijuca) chegaram a receber uma denúncia e estiveram no local.
Ainda segundo a assessoria, nenhuma loja chegou a fechar, e as duas clientes que começaram a briga foram abordadas pelos seguranças do shopping e levadas para o serviço de atendimento ao cliente. Por ficar perto de muitas empresas, o horário de almoço é um dos mais movimentados do shopping, que tem registrado grande movimento também devido às compras de fim de ano.
http://oglobo.globo.com/rio/mat/2OO7/1777888.asp 22/12/2007
quinta-feira, 20 de dezembro de 2007
Deu no Ancelmo...
Saiu na coluna do Ancelmo Gois ontem:
"Calma, é Natal...
Ontem, por volta de 16h, na estação Carioca do metrô do Rio, um passageiro estressado se irritou só porque estava com pressa e o bilheteiro o cumprimentou com um "boa tarde".
O passageiro, acredite, berrou: "Boa tarde é o $%#&! Eu com pressa e você de boa tarde! Vai pra %$#@&!!" Meu Deus..."
Deprimente! Será que foi mesmo na estação Carioca ou puseram esse nome pra ilustrar melhor? Não seria um "Boa tarde" que faria o homem atrasar, né? Aliás, os bilheteiros do metrô estão muito eficientes e bem treinados, dão o troco muito rápido.
* E-mail interessantíssimo enviado por Ludmila Consani.
"Calma, é Natal...
Ontem, por volta de 16h, na estação Carioca do metrô do Rio, um passageiro estressado se irritou só porque estava com pressa e o bilheteiro o cumprimentou com um "boa tarde".
O passageiro, acredite, berrou: "Boa tarde é o $%#&! Eu com pressa e você de boa tarde! Vai pra %$#@&!!" Meu Deus..."
Deprimente! Será que foi mesmo na estação Carioca ou puseram esse nome pra ilustrar melhor? Não seria um "Boa tarde" que faria o homem atrasar, né? Aliás, os bilheteiros do metrô estão muito eficientes e bem treinados, dão o troco muito rápido.
* E-mail interessantíssimo enviado por Ludmila Consani.
domingo, 9 de dezembro de 2007
Estimativa faz a sua cabeça
Matéria sobre o primeiro aniversário do projeto Trançando Idéias, da ONG carioca Estimativa, gravada no dia 24/11/2007, em Madureira.
sábado, 1 de dezembro de 2007
Lobby das multinacionais prejudica a luta contra a desnutrição
Amigos, peço perdão por minha ausência essa semana, pois tenho trabalhado no interior do Estado do Rio na divulgação do Vestibular do Centro de Educação Superior a Distância – Cederj. Tarefa gratificante, pois conheço lugares, pessoas e maneiras diferentes de se levar a vida. Um ritmo mais lento – certamente –, mas que preserva qualidades que há muito tempo estavam perdidas nos grandes centros urbanos – a solidariedade, o companheirismo, as crianças brincando nas ruas livremente, a porta de casa sempre aberta e, principalmente, o coração aberto ao próximo. Vou postar aqui em futuras oportunidades algumas fotos das viagens diárias.
Entretanto, ao retornar deparo-me com a realidade e uma caixa entupida de e-mails. Este vale a pena ser citado, um texto enviado por minha amiga Simone Coulaud, provavelmente uma matéria publicada pela revista IstoÉ:
A cena foi comovente. O vice-presidente José Alencar preparava-se para plantar uma árvore em Brasília quando foi abordado por uma nissei de 65 anos e 1,60 m de altura. Era manhã da quinta-feira, 6. A mulher começou a mostrar fotografias de crianças esqueléticas, brasileiros com silhueta de etíopes, mas que tinham sido recuperadas com uma farinha barata e acessível, batizada de “multimistura”. Alencar marejou os olhos. Pobre na infância no interior de Minas, o vice não conseguiu soltar uma palavra sequer. Apenas deu um longo e apertado abraço naquela mulher, a pediatra Clara Takaki Brandão (foto). Foi ela quem criou a multimistura, composto de farelos de arroz e trigo, folha de mandioca e sementes de abóbora e gergelim.
Foi esta fórmula que, nas últimas três décadas, revolucionou o trabalho da Pastoral da Criança, reduzindo as taxas de mortalidade infantil no País e ajudando o Brasil a cumprir as Metas do Milênio. E o que a pediatra foi pedir ao vice-presidente? Que não deixasse o governo tirar a multimistura da merenda das crianças. Mais do que isso, ela pediu que o composto fosse adotado oficialmente pelo governo. Clara já tinha feito o mesmo pedido ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão – mas ele optou pelos compostos das multinacionais, bem mais caros. “O Temporão disse que não é obrigado a adotar a multimistura”, lamenta Clara.
Há duas semanas a energia elétrica da sala de Clara dentro do prédio do Ministério da Saúde foi cortada. Hoje, ela trabalha no escuro. “Já me avisaram que agora eu estou clandestina dentro do governo”, ironiza a pediatra. Mas ela nem sempre viveu na escuridão. Prova disso é que, na semana passada, o governo comemorou a redução de 13% nos óbitos de crianças entre os anos de 1999 e 2004 – período em que a multimistura tinha se propagado para todo o País.
Desde 1973, quando chegou à fórmula do composto, Clara já levou sua multimistura para quase todos os municípios brasileiros, com a ajuda da Pastoral da Criança, reduto do PT. Os compostos da multimistura têm até 20 vezes mais ferro e vitaminas C e B1 em relação à comida que se distribui nas merendas escolares de municípios que optaram por comprar produtos industrializados. Sem contar a economia: “Fica até 121% mais caro dar o lanche de marca”, compara Clara.
Quando ela começou a distribuir a multimistura em Santarém, no Pará, 70% das crianças estavam subnutridas e os agricultores da região usavam o farelo de arroz como adubo para as plantas e como comida para engordar porco. Em 1984, o Unicef constatou aumento de 220% no padrão de crescimento dos subnutridos. Dessa época, Clara guarda o diário de Joice, uma garotinha de dois anos e três meses que não sorria, não andava, não falava. Com a multimistura, um mês depois Joice começou a sorrir e a bater palmas. Hoje, a multimistura é adotada por 15 países. No Brasil só se transformou em política pública em Tocantins.
Clara acredita que enfrenta adversários poderosos. Segundo ela, no governo, a multimistura começou a ser excluída da merenda escolar para abrir espaço para o Mucilon, da Nestlé, e a farinha láctea, cujo mercado é dividido entre a Nestlé e a Procter & Gamble. “É uma política genocida substituir a multimistura pela comida industrializada”, ataca a pediatra.
A coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, reconhece que a multimistura foi importante para diminuir os índices de desnutrição infantil. “A multimistura ajudou muito”, diz. “Mas só ela não é capaz de dizimar a anemia; também se deve dar importância ao aleitamento materno.” ISTO É" procurou as autoridades do Ministério da Saúde ao longo de toda a semana, mas nenhuma delas quis se pronunciar. “O multimistura é um programa que não existe mais”, limitou-se a informar a assessoria de imprensa.
Entretanto, ao retornar deparo-me com a realidade e uma caixa entupida de e-mails. Este vale a pena ser citado, um texto enviado por minha amiga Simone Coulaud, provavelmente uma matéria publicada pela revista IstoÉ:
A cena foi comovente. O vice-presidente José Alencar preparava-se para plantar uma árvore em Brasília quando foi abordado por uma nissei de 65 anos e 1,60 m de altura. Era manhã da quinta-feira, 6. A mulher começou a mostrar fotografias de crianças esqueléticas, brasileiros com silhueta de etíopes, mas que tinham sido recuperadas com uma farinha barata e acessível, batizada de “multimistura”. Alencar marejou os olhos. Pobre na infância no interior de Minas, o vice não conseguiu soltar uma palavra sequer. Apenas deu um longo e apertado abraço naquela mulher, a pediatra Clara Takaki Brandão (foto). Foi ela quem criou a multimistura, composto de farelos de arroz e trigo, folha de mandioca e sementes de abóbora e gergelim.
Foi esta fórmula que, nas últimas três décadas, revolucionou o trabalho da Pastoral da Criança, reduzindo as taxas de mortalidade infantil no País e ajudando o Brasil a cumprir as Metas do Milênio. E o que a pediatra foi pedir ao vice-presidente? Que não deixasse o governo tirar a multimistura da merenda das crianças. Mais do que isso, ela pediu que o composto fosse adotado oficialmente pelo governo. Clara já tinha feito o mesmo pedido ao ministro da Saúde, José Gomes Temporão – mas ele optou pelos compostos das multinacionais, bem mais caros. “O Temporão disse que não é obrigado a adotar a multimistura”, lamenta Clara.
Há duas semanas a energia elétrica da sala de Clara dentro do prédio do Ministério da Saúde foi cortada. Hoje, ela trabalha no escuro. “Já me avisaram que agora eu estou clandestina dentro do governo”, ironiza a pediatra. Mas ela nem sempre viveu na escuridão. Prova disso é que, na semana passada, o governo comemorou a redução de 13% nos óbitos de crianças entre os anos de 1999 e 2004 – período em que a multimistura tinha se propagado para todo o País.
Desde 1973, quando chegou à fórmula do composto, Clara já levou sua multimistura para quase todos os municípios brasileiros, com a ajuda da Pastoral da Criança, reduto do PT. Os compostos da multimistura têm até 20 vezes mais ferro e vitaminas C e B1 em relação à comida que se distribui nas merendas escolares de municípios que optaram por comprar produtos industrializados. Sem contar a economia: “Fica até 121% mais caro dar o lanche de marca”, compara Clara.
Quando ela começou a distribuir a multimistura em Santarém, no Pará, 70% das crianças estavam subnutridas e os agricultores da região usavam o farelo de arroz como adubo para as plantas e como comida para engordar porco. Em 1984, o Unicef constatou aumento de 220% no padrão de crescimento dos subnutridos. Dessa época, Clara guarda o diário de Joice, uma garotinha de dois anos e três meses que não sorria, não andava, não falava. Com a multimistura, um mês depois Joice começou a sorrir e a bater palmas. Hoje, a multimistura é adotada por 15 países. No Brasil só se transformou em política pública em Tocantins.
Clara acredita que enfrenta adversários poderosos. Segundo ela, no governo, a multimistura começou a ser excluída da merenda escolar para abrir espaço para o Mucilon, da Nestlé, e a farinha láctea, cujo mercado é dividido entre a Nestlé e a Procter & Gamble. “É uma política genocida substituir a multimistura pela comida industrializada”, ataca a pediatra.
A coordenadora nacional da Pastoral da Criança, Zilda Arns, reconhece que a multimistura foi importante para diminuir os índices de desnutrição infantil. “A multimistura ajudou muito”, diz. “Mas só ela não é capaz de dizimar a anemia; também se deve dar importância ao aleitamento materno.” ISTO É" procurou as autoridades do Ministério da Saúde ao longo de toda a semana, mas nenhuma delas quis se pronunciar. “O multimistura é um programa que não existe mais”, limitou-se a informar a assessoria de imprensa.
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