Meus amigos,
Como a terra da feijoada está adotando cada vez mais a culinária italiana em sua política, que, pelo menos, demos algumas risadas antes de mais uma inútil CPI. Sugiro pizza com guaraná para acompanhar o vídeo, candidato a clássico do You Tube. Pagamento, de preferência, sem cartão corporativo.
* Cenas retiradas do filme "A Queda".
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Chega de folia, voltemos ao trabalho!
Entretanto, para começar o ano "pra valer" – pois o NA LUTA também é um blog sério –, ofereço a vocês uma entrevista com a designer Renata Mendes, auditora ISO 14001 da Helisul Táxi Aéreo, que fala sobre a importância da responsabildade ambiental nas empresas.
Responsabilidade certificada pela sociedade
A consciência ambiental é valor que dá destaque às empresas no mercado
Leonardo Felix
Em tempos que os termos “aquecimento global”, “efeito estufa” e “combustíveis alternativos” passam a fazer parte das conversas cotidianas, a sociedade demonstra que está mudando sua relação com o meio ambiente. O que antes ficava restrito aos centros de pesquisa e aos cientistas chega aos cidadãos e às empresas aplicando-se ao mercado altamente competitivo, sendo um fator que pode determinar o sucesso ou fracasso de uma organização. Em entrevista concedida ao blog NA LUTA, Renata Mendes, apoio operacional da Helisul Táxi Aéreo Ltda., fala sobre a importância do desenvolvimento da consciência ambiental, da atitude responsável das empresas endossada pela certificação ISO 140001 e da postura pró-ativa também da sociedade para preservar a natureza.
NA LUTA – É bastante comentada a necessidade das empresas se adequarem às novas demandas da sociedade, entre elas a responsabilidade social e ambiental. Na prática, quais são as ações que a Helisul toma a esse respeito?

NA LUTA – A Helisul presta serviços de táxi aéreo e passeios de helicóptero, atividades estas emissoras potenciais dos gases que provocam o efeito estufa, o que nos remete ao Protocolo de Kyoto. Quais ações foram adotadas pela empresa para atender as metas do Tratado?
Renata Mendes – A Helisul Táxi Aéreo entrou em contato com uma empresa que presta consultoria ambiental, há cerca de um ano. Essa empresa levantou informações relativas à operação dos helicópteros e do apoio operacional dado às aeronaves e emitiu um relatório mostrando qual a quantidade de gás carbônico (CO2) a Helisul libera por ano. Em posse desse número, foi feito um estudo que mostrou quantos hectares de floresta a Helisul precisa plantar para “seqüestrar” o carbono que libera na atmosfera. Neste momento, a Helisul estuda com cuidado possíveis áreas para o plantio dessa floresta.
NA LUTA – O que determina a certificação ISO 14001 e qual seu impacto sobre o funcionamento das empresas?
Renata Mendes – A Certificação ISO 14001 determina que as empresas elaborem um estudo dos impactos ambientais causados por sua operação, e através deste estudo desenvolvam um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). No SGA a empresa determina metas a serem cumpridas a curto e longo prazo visando minimizar os impactos causados no meio ambiente. A certificação ISO 14001 só é dada às empresas cujo SGA é aprovado pelo órgão certificador.
NA LUTA – Qual a atuação de um auditor ISO 14001 e sua importância para as empresas?
Renata Mendes – As empresas ao receberem sua certificação ISO 14001, precisam formar auditores ambientais internos, que funcionarão como fiscais responsáveis por garantir o bom funcionamento do SGA e por qualquer questão ambiental pertinente ao seu local de trabalho. Por exemplo, dentro de um escritório o auditor deve tomar cuidados com luzes acessas sem necessidades, reciclar o papel que não será mais utilizado. Além disso, deve sempre despertar a consciência ambiental em seus colegas de trabalho, alertando sobre os cuidados necessários para a preservação.
NA LUTA – Qual o verdadeiro nicho de mercado para as empresas e para os profissionais que atuam de acordo com os preceitos da responsabilidade ambiental?
Renata Mendes – O mundo está muito preocupado com o meio ambiente. Aquecimento global hoje é um assunto que sentimos na pele e que chama nossa atenção. Acredito que qualquer profissional ou empresa que demonstre ter responsabilidade ambiental e tome atitudes pró-ativas pelo meio ambiente ganhará posição de destaque em nossa sociedade. Consciência ambiental hoje é um assunto que agrega valores.
NA LUTA – Que passos as organizações devem dar para se tornarem verdadeiras gestoras ambientais?
Renata Mendes – Devem estar 100% conectadas com a legislação ambiental existente em seus países e precisam tomar atitudes concretas visando melhorias.
NA LUTA – Em sua opinião, o país está trilhando o caminho do desenvolvimento sustentável? Essa via é possível para as nações em desenvolvimento como Brasil, Índia e China?
Renata Mendes – Vejo algumas grandes empresas tomando caminhos sustentáveis, mas falando de governo, não vejo atitudes concretas e práticas no sentido de tornar sustentável o desenvolvimento do Brasil. As nações em desenvolvimento precisam encontrar uma medida entre recomendações ambientais existentes e as reais necessidades das empresas. Afinal, não adianta o governo criar uma legislação ambiental muito bem elaborada, se ela apenas recomenda ações que as grandes empresas que consomem os recursos naturais não se sentem obrigadas a seguir.
NA LUTA – O Brasil tem alcançado destaque internacional ao discutir e promover a produção de combustíveis alternativos, tais como o álcool e o biodiesel, mas ainda encontra grande resistência dos países produtores de petróleo. Qual a posição do setor de transportes e de aviação nessa polêmica? É possível em curto e médio prazo este segmento adotar algum combustível alternativo, mais econômico e menos poluente?
Renata Mendes – O combustível comumente usado na aviação é o querosene. As empresas fabricantes de motores de aeronaves vêm realizando estudos no sentido de tentar encontrar combustíveis alternativos. Mas como esses estudos podem demorar a apresentar resultados concretos, alguns fabricantes investiram na fabricação de aeronaves mais econômicas, que consomem uma quantidade menor de querosene. Foi o caso de nossa fabricante brasileira de aeronaves, a Embraer, que lançou modelos de E-Jets com motores até 50% mais eficientes. A Embraer também lançou em 2004 um avião a álcool, a Ipanema.
NA LUTA – Como a Helisul trabalha a responsabilidade sócio-ambiental com seu público interno - colaboradores e fornecedores - e externo - os clientes?
Renata Mendes – A Helisul em 2004 por ter recebido a certificação da ISO 14001, deu cursos de formação de auditores ambientais internos, para seus pilotos, mecânicos e pessoal de operações, no Rio de Janeiro, Curitiba e Foz do Iguaçu. Além desse curso inicial, é feito periodicamente um curso de reciclagem.
Tomamos algumas medidas práticas que atingem nossos fornecedores e clientes, como escrever nos folhetos que os mesmos não devem ser jogados no chão, colocamos placas nos banheiros e cozinhas pedindo cuidado a usar a água e para não esquecerem luz acessa. Além disso, estampamos o logo da ISO 14001 em nossos helicópteros, mostrando para os clientes que a empresa cuida do meio ambiente.

Renata Mendes – Minha contribuição começa com pequenos gestos: não lavar louça com água ligada, não deixar luzes acessas sem necessidade, separar matérias que eu possa levar para coleta seletiva, usar a menor quantidade possível de sacolas plásticas, entre outros.
Mas eu também contribuo despertando em meus amigos e familiares a consciência de que podemos e devemos fazer nossa parte para preservar nosso planeta. Acredito que é muito importante para o cidadão entender e saber conversar sobre a política que envolve as questões ambientais, mas só isso não é suficiente. Atitudes contam muito mais na luta pela preservação do meio ambiente.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008
Reflexão profissional em clima de folia

Olá, amigos! Navegando na Internet, localizei em um dos meus sites preferidos, o Comunique-se, uma notícia sobre uma pesqusa, de certa forma alarmante, para os profissionais do jornalismo:
74% dos jornalistas jovens querem deixar profissão, diz pesquisa dos EUA
Redação Comunique-se
Um estudo da Universidade de Ball State, no Estado de Indiana, nos Estados Unidos, apontou que 74,5% dos jornalistas com menos de 34 anos estão decididos (31%) ou pensando (43,5%) em deixar a profissão.
Os números da falta de motivação entre os jovens superam a média dos entrevistados: 25,7% dos jornalistas pensam em deixar a profissão, enquanto 36,2% disseram-se em dúvida quanto à carreira.
Entre os motivos da desistência estão os baixos salários, a longa jornada de trabalho e o estresse.
Os jornalistas que deixarão a profissão não vão, necessariamente, abandonar a indústria da mídia, diz a pesquisa. Alguns serão free-lancers, outros pensam no setor de Relações Públicas. Entre outras opções está buscar uma carreira acadêmica e cursar outra área de estudo.
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Aqui no Brasil podemos citar também o inchaço do mercado, a formação profissional inadequada e a ascensão do chamado "Q.I" (quem indica) nas redações como fatores que contribuem para que os profissionais migrem para outras áreas a fim de obter sustento. Vivo isso, pois ainda não consegui trabalhar com Comunicação e com carteira assinada após a minha formatura (2004). Como sou insistente, ainda acredito no êxito.
Despeço-me de todos e retornarei após o carnaval com algum material interessante sobre a folia no Rio. Estarei em diversos blocos de rua buscando um olhar diferente sobre esta festa popular.
Abraços e bom carnaval!
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